Era um Domingo de pagode na Serrinha
Estava animado, eu não parava de cantar
Deley peixeiro rebolava com a Soninha
E o Cumbaca cachaçando sem parar
A Velha Guarda estava toda reunida
Tuninho Fuleiro e a Turma Do Papá
Mas de repente lá no beco da Sadock alguém gritou
Para com o pagode que sujou!
Samba se foi e só ficou a nostalgia
Desanimado, eu não queria mais cantar
Havia um clima de furdunço todo dia
Ma Dona Justa detonou com o lugar
Deixando o bolso do sambista no sufoco
Porque a cerveja do Zezinho encalhou
Quebraram o surdo, o pandeiro, o tam-tam e o tamborim
Até no cavaquinho deram fim